sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sobre passado, futuro e afins.

10:33 / 0 comments

E há séculos não posto, deixei um pouco a virtualidade e dediquei-me mais ao real, certo que o marasmo de dantes ainda se faz presente, contudo algumas mudanças ocorreram, o que é sempre bom, tomei conta da saúde, despedi-me de um emprego, "apaixonei-me" (e como sempre foi platônico) e ainda vivo em stand-by até o fim do ano.
Viver na espera de umas poucas semanas é saudável? Pode ser, mas parece-me melhor que os comprimidos.

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sábado, 22 de novembro de 2008

Simple People.

18:52 / 0 comments

Engraçado como as pessoas reagem quando você mostra a elas que não é unifacetada, que nem sempre você é a menina de sapatilhas e short ou a moça de sorriso bobo e idéias fora da realidade ou ainda aquela que vai ter exatamente as mesmas idéias que elas. E como ela, logo ela, pode de repente parecer interessante? Há algo errado. E eu devo concordar, realmente deve existir algo de muito errado para, por conta de um pequeno detalhe, as pessoas te olharem com outros olhos.

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domingo, 16 de novembro de 2008

Elogios

09:51 / 2 comments

Hoje passei a madrugada conversando com um amigo de longa data, falamos sobre livros, autores, sentimentos, sexo e um tanto de coisas, e foi bacana, falei de coisas que me incomodam, coisas que estavam presas, foi terapeutico, embora as palavras estejam longe de ser líricas, eu achei muito fofo o que ele me disse:
(01:44) Be: mas nossa amizade nunca foi naseada somente no fato de eu querer te comer
(01:44) Be: baseada
(01:44) Be: vai além disso
(01:44) Messalina: eu sei, ateh pq a sua vontade de me comer eh mais recente
(01:45) Be: a gente já conversou várias vzs sem tocar no assunto sexo
(01:45) Be: sim, como eu disse
(01:45) Be: me tornei cinico
(01:45) Be: eu já fui fiel
(01:45) Be: acreditei no amor
(01:45) Be: e essas merdas
(01:45) Be: Um satanista q acrediava em amor
(01:45) Be: eu daria um livro
(01:46) Be: Além disso, eu te comeria só pelo seu cerébro
(01:46) Messalina: qdo tivermos velhos a gente escreve nossas memorias e vende pra Hustler
(01:46) Be: é impossível não querer comer alguém tão inteligente.

Não é o tipo de elogio que estou acostumada a ouvir, em geral as pessoas falam dos meus seios, dos olhos ou da bunda, não que nunca tenham me dito que eu sou inteligente, coisa que me esforço para ser, mas assim, tão explícito, foi a primeira vez.
Fez-me bem.

Não para o homem orgulhoso
Que se afasta da lua enfurecida
Nem para os mortos de alta estirpe
Com seus salmos e rouxinóis,
Mas para os amantes, seus braços
Que enlaçam as dores dos séculos,
Que não me pagam nem me elogiam
E ignoram meu ofício ou minha arte.*

*Dylan Thomas - Em meu ofício ou arte taciturna

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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Bobagens

16:16 / 2 comments

Catholic School Girl. diz (21:12):
oi
Catholic School Girl. diz (21:12):
voce vem sempre aqui?
Catholic School Girl. diz (21:12):
posso te pagar um drink?
[rafa]! diz (21:13):
até dois
Catholic School Girl. diz (21:13):
como vc é facil
Catholic School Girl. diz (21:13):
ahuhauhuahua
[rafa]! diz (21:13):
sim kkk
Catholic School Girl. diz (21:13):
ahuhua
Catholic School Girl. diz (21:14):
bem-vindo ao clube
[rafa]! diz (21:14):
AIHOAIHEI

Né?

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Teoria das Cores

13:48 / 0 comments


A Teoria das Cores

Herberto Helder Era uma vez um pintor que tinha um aquário com um peixe vermelho. Vivia o peixe tranquilamente acompanhado pela sua cor vermelha até que principiou a tornar-se negro a partir de dentro, um nó preto atrás da cor encarnada. O nó desenvolvia-se alastrando e tomando conta de todo o peixe. Por fora do aquário o pintor assistia surpreendido ao aparecimento do novo peixe.
O problema do artista era que, obrigado a interromper o quadro onde estava a chegar o vermelho do peixe, não sabia que fazer da cor preta que ele agora lhe ensinava. Os elementos do problema constituíam-se na observação dos factos e punham-se por esta ordem: peixe, vermelho, pintor — sendo o vermelho o nexo entre o peixe e o quadro através do pintor. O preto formava a insídia do real e abria um abismo na primitiva fidelidade do pintor.
Ao meditar sobre as razões da mudança exactamente quando assentava na sua fidelidade, o pintor supôs que o peixe, efectuando um número de mágica, mostrava que existia apenas uma lei abrangendo tanto o mundo das coisas como o da imaginação. Era a lei da metamorfose.
Compreendida esta espécie de fidelidade, o artista pintou um peixe amarelo.

in Os Passos em Volta, Herberto Helder
Retirado de: Silêncio

P.S. - Herberto Helder e Cores fazem parte do meu rol de paixões.

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Simple days

19:49 / 2 comments

Dias corridos, sem tempo nenhum para postar, elaborando, aplicando e corrigindo prova, último bimestre do ano, tks God, não vou nem reclamar muito, só mostro a vocês o tipo de resposta que eu tenho corrigido esses dias.
P.S. Eu sempre coloco uma ou duas questões extremamente fáceis, para o aluno não zerar a prova, o que me surpreende é ter alunos que não saibam responder nem essas questões.


P.S.2 - Alunos de terceiro ano, às portas do vestibular.

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domingo, 19 de outubro de 2008

27, com cérebro de 24

11:06 / 2 comments

Navegando pela blogosfera cheguei ao Raiz Quadrada de 69 e deparei-me com um teste que mede "a idade do seu cérebro", fiz e até que o resultado me surpreendeu, dado que minha memória recente é uma das piores coisas já vistas no mundo.
Meu querido cérebro tem 24 aninhos, thanks God.
Sem mais enrolações, eis o link:
Qual a idade do seu cérebro?

E como se não bastasse pegar o link, copio também as instruções:
1. Tecle 'start'
2. Aguarde pelo 3, 2, 1.
3. Memorize a posição dos números rápidamente e clique nos círculos, sempre do menor para o maior número. Comece com o ZERO se ele estiver presente.
4. No final do jogo, o computador vai dizer a idade do seu cérebro!!!

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